Culturas diferentes, prósperas cidades, povos enormes, línguas emboladas e uma mitologia cheia de deuses impiedosos e heróis brutais. É pessoal, isso serve até como uma pequena descrição de alguma civilização antiga, não? Se há uma coisa que interfere nessa sociedade de hoje, no Brasil e em outros países, é o grande mix de costumes e tradições que acabou formando essa miscigenação culturo-racial do país, esse caldeirão cheio de gente diferente, afinal, até mesmo a língua que falamos vem da etimologia criada pelo latim e grego!!!
Cá entre nós, o pessoalzinho português e o resto dos invasores europeus podem até ter prejudicado um pouco ( Tá... Foi muito... ) o nosso território em vários aspectos ( Exploração sobre o povo que já vivia aqui e sobre a terra deles é 'freud' - usei 'freud' pra não falar palavrinha feia na matéria ou agredir os termos de política do Portal ) mas se não fosse por eles, acho que a receita do bolo chamado Brasil estaria incompleta. Afinal, até mesmo Napoleão interferiu no nosso desenvolvimento! Ok, antes que pensem que esta é uma matéria sobre História Geral retomo o assunto principal, acho que me empolguei um pouco...
As palavras que dizemos, as leis que mantêm nossa ordem (nem tanta assim), nossas ciências, sejam exatas ou não, e até nossos conceitos, princípios de cidadania são variantes de pensamentos de uma legião de gênios do antiqüíssimo povo grego, conhecido como o berço da humanidade, das artes da consciência racional. Mas não são apenas esses dados sobre aula de filosofia que nos fazem lembrar do povo heleno não.
Mesmo subconscientemente, a fantasia criada em torno dos relatos e contos mitológicos que foram repassados de forma oral hereditariamente e depois registrados por historiadores, faz parte e ‘atravessa’ o caminho das pessoas, mais cedo ou mais tarde. Me diz quem é que não lembra do desenho animado do 'Hércules' que passava (ou ainda passa) aí na TV? Tá, o exemplo não foi bom, mas e os filmes do mesmo personagem que ainda são exibidos na 'Sessão da Tarde'? Eeerrr... Também não foi um bom exemplo...
Então...
Que tal 'Kratos', o herói dos jogos de PS2 (God of War I e II) que viraram uma verdadeira febre em pouco tempo? Quem é que nunca sonhou em ser um daqueles semi-deuses poderosos que decapitam hidras, arrancam olhos de ciclopes, decepam medusas e voam em pégasos pelo ar atrás de recompensas concedidas pelos deuses?
Cá entre nós, o pessoalzinho português e o resto dos invasores europeus podem até ter prejudicado um pouco ( Tá... Foi muito... ) o nosso território em vários aspectos ( Exploração sobre o povo que já vivia aqui e sobre a terra deles é 'freud' - usei 'freud' pra não falar palavrinha feia na matéria ou agredir os termos de política do Portal ) mas se não fosse por eles, acho que a receita do bolo chamado Brasil estaria incompleta. Afinal, até mesmo Napoleão interferiu no nosso desenvolvimento! Ok, antes que pensem que esta é uma matéria sobre História Geral retomo o assunto principal, acho que me empolguei um pouco...
As palavras que dizemos, as leis que mantêm nossa ordem (nem tanta assim), nossas ciências, sejam exatas ou não, e até nossos conceitos, princípios de cidadania são variantes de pensamentos de uma legião de gênios do antiqüíssimo povo grego, conhecido como o berço da humanidade, das artes da consciência racional. Mas não são apenas esses dados sobre aula de filosofia que nos fazem lembrar do povo heleno não.
Mesmo subconscientemente, a fantasia criada em torno dos relatos e contos mitológicos que foram repassados de forma oral hereditariamente e depois registrados por historiadores, faz parte e ‘atravessa’ o caminho das pessoas, mais cedo ou mais tarde. Me diz quem é que não lembra do desenho animado do 'Hércules' que passava (ou ainda passa) aí na TV? Tá, o exemplo não foi bom, mas e os filmes do mesmo personagem que ainda são exibidos na 'Sessão da Tarde'? Eeerrr... Também não foi um bom exemplo...
Então...
Que tal 'Kratos', o herói dos jogos de PS2 (God of War I e II) que viraram uma verdadeira febre em pouco tempo? Quem é que nunca sonhou em ser um daqueles semi-deuses poderosos que decapitam hidras, arrancam olhos de ciclopes, decepam medusas e voam em pégasos pelo ar atrás de recompensas concedidas pelos deuses?
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' Kratos em mais uma de suas louc... aventuras pela Grécia '
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É aí que chegamos ao ponto! Nessa matéria e em outras seguintes, divulgarei algum material de minha autoria para estimular e tentar inspirar a galerinha de plantão que, assim como eu, admira o fascinante mundo da Grécia Antiga e querem usá-lo como cenário de campanha. Afinal, até a interpretação já se mostrava nascente nas tragédias gregas. Então vamos lá!
Os Heróis' E Pikarus atravessava em lentos passos a colina anterior à Esparta, a grande cidade-estado que fazia parte do imenso e próspero Império Grego. A luz avermelhada da aurora do novo dia iluminava e reluzia o pouco metal da armadura incompleta do guerreiro. Seus traços faciais expressavam claramente o cansaço que tinha, assim como o esforço que fazia para mover cada um dos músculos do corpo ao caminhar.Um líquido escarlate fluía em pequenas quantidades da boca do grego de olhar desafiador e também do corte não tão profundo que havia em seu braço esquerdo. A barba castanha e longa que se assemelhava à de uma divindade, confirmava sua maturidade. A lâmina do gládio que portava na mão direita também estava envolta com o rubro fluído vital, víamos então o motivo dos ferimentos, com certeza entrara em um confronto havia pouco tempo.Escorria também a transpiração por todo o corpo do esparciata, devido o esforço que fazia a cada segundo de caminhada. E ao tocar um dos pés no alto da colina, tendo a visão da exaltada acrópole de sua terra natal, pela qual dera a própria vida, suas últimas forças se esvaíram aos poucos. Definhou de joelhos diante do local de adoração e a fitou pela última vez, deixando escorrer uma lágrima pelo rosto, até o último fio da barba, até tocar o chão e dizendo numa voz fraca e forçada:
Os Heróis' E Pikarus atravessava em lentos passos a colina anterior à Esparta, a grande cidade-estado que fazia parte do imenso e próspero Império Grego. A luz avermelhada da aurora do novo dia iluminava e reluzia o pouco metal da armadura incompleta do guerreiro. Seus traços faciais expressavam claramente o cansaço que tinha, assim como o esforço que fazia para mover cada um dos músculos do corpo ao caminhar.Um líquido escarlate fluía em pequenas quantidades da boca do grego de olhar desafiador e também do corte não tão profundo que havia em seu braço esquerdo. A barba castanha e longa que se assemelhava à de uma divindade, confirmava sua maturidade. A lâmina do gládio que portava na mão direita também estava envolta com o rubro fluído vital, víamos então o motivo dos ferimentos, com certeza entrara em um confronto havia pouco tempo.Escorria também a transpiração por todo o corpo do esparciata, devido o esforço que fazia a cada segundo de caminhada. E ao tocar um dos pés no alto da colina, tendo a visão da exaltada acrópole de sua terra natal, pela qual dera a própria vida, suas últimas forças se esvaíram aos poucos. Definhou de joelhos diante do local de adoração e a fitou pela última vez, deixando escorrer uma lágrima pelo rosto, até o último fio da barba, até tocar o chão e dizendo numa voz fraca e forçada:
' Salve... Esparta...' E o suspiro final é dado, o vigor se vai por inteiro. Todo o porte outrora do maior soldado do exército espartano, despenca ao chão. Aquela lágrima não era de tristeza ou covardia, mas de honra e felicidade de um combatente que oferecera o próprio corpo e alma pela tropa e para ela concedera a última vitória.
Finalmente podia-se ver a profunda perfuração nas costas do lutador, aquilo que realmente o levara para o caminho da morte. Jorrou o sangue no verde da colina, marcando-a com o orgulho do campeão. '
Personagens, os verdadeiros Heróis da MitologiaVários jogos medievais têm seus cenários infestados de magos, guerreiros, arqueiros e druidas, com halflings ladrões, elfos malabaristas e anões ferreiros. Nem tudo isso se faz num cenário de mitologia grega.
Como já devem saber, não havia outros tipos de raça inteligente a não ser os humanos, deuses e semi-deuses. Os semi-humanos não estão presentes, pois o povo grego apesar de acreditar na doutrina politeísta, não vivia entre duendes e fadas. Outro fator raro numa campanha mitológica é a magia, quando conjurada pelos personagens.
Os personagens magos são extremamente raros. Isso se dá porque os feiticeiros seguiam entidades malignas e buscavam seus poderes em segredos ocultos e antigos e tais escolhas não eram normais e nem muito bem vistas.
O que se pode ver com freqüência são as feiticeiras. Elas eram seguidoras de deusas (principalmenteÁrtemis) que viviam no meio da natureza, respeitando animais e plantas e usando-os para o próprio bem. Da terra elas tiravam os poderes que alimentavam suas magias que, na maioria, eram naturais.
As magias mais freqüentes são as de transmutação ( Ex.: Petrificação e Metamorfose Animal ), algumas barreiras de energia e até magias telecinéticas usadas ofensivamente. E é claro que também existiram as feiticeiras malignas, até mesmo a temida Medusa pertencia a essa classe.
Personagens, os verdadeiros Heróis da MitologiaVários jogos medievais têm seus cenários infestados de magos, guerreiros, arqueiros e druidas, com halflings ladrões, elfos malabaristas e anões ferreiros. Nem tudo isso se faz num cenário de mitologia grega.
Como já devem saber, não havia outros tipos de raça inteligente a não ser os humanos, deuses e semi-deuses. Os semi-humanos não estão presentes, pois o povo grego apesar de acreditar na doutrina politeísta, não vivia entre duendes e fadas. Outro fator raro numa campanha mitológica é a magia, quando conjurada pelos personagens.
Os personagens magos são extremamente raros. Isso se dá porque os feiticeiros seguiam entidades malignas e buscavam seus poderes em segredos ocultos e antigos e tais escolhas não eram normais e nem muito bem vistas.
O que se pode ver com freqüência são as feiticeiras. Elas eram seguidoras de deusas (principalmenteÁrtemis) que viviam no meio da natureza, respeitando animais e plantas e usando-os para o próprio bem. Da terra elas tiravam os poderes que alimentavam suas magias que, na maioria, eram naturais.
As magias mais freqüentes são as de transmutação ( Ex.: Petrificação e Metamorfose Animal ), algumas barreiras de energia e até magias telecinéticas usadas ofensivamente. E é claro que também existiram as feiticeiras malignas, até mesmo a temida Medusa pertencia a essa classe.
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' Incontáveis seres perderam suas vidas depois de um simples olhar '
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A principal classe é a dos guerreiros e suas ramificações (bárbaros, arqueiros) e até alguns ladrões, mesmo sendo mal vistos por toda a sociedade grega. Os roubos e quebras da lei são punidos fortemente, com penas que variam de uma simples tortura até a morte.
Entretanto, vale lembrar que aquele que decide tudo o que pode e não acontecer em uma campanha é aquele que se apresenta para mestrá-la, estou aqui apenas dando umas noções básicas sobre o que é compatível (ou não) com o cenário.
Como o cenário físico e os desafios (as criaturas mitológicas) não são nada simples de se vencer, os personagens sempre terão um nível alto. Porém, não tão alto para acabar com qualquer um dos inimigos em uma sessão de múltiplos golpes infernais. Que seja apenas o suficiente para derrotar o que narrador irá propor como aventura.
Eles não costumam ter poderes sobrenaturais, exceto quando os deuses os concedem por seus feitos ou quando herdam isso de seus pais (estaríamos falando dos semi-deuses). Os guerreiros usam armas que variam de gládios até lanças (Este é um spoiler sobre Equipamentos, uma próxima matéria da série) e naturalmente são soldados experientes de suas cidades, que foram criados e treinados desde a mais tenra infância de forma rigorosa.
Mortais, Semi-deuses ou Deuses?
Antes de qualquer coisa, o mestre deve decidir se os jogadores interpretarão Mortais, Semi-Deuses e Deuses. Os mortais são mais indicados para aqueles mestres que querem mostrar aos heróis que eles são apenas mais algum grupo de guerreiros no meio da multidão e sempre haverá alguém mais forte. As aventuras variam de guerras sangrentas pela cidade até a busca de artefatos em lugares perigosos.
Ao se escolher os semi-deuses, o mestre estará dando uma identidade ao personagem. Este pode ser o filho de um deus, um dos integrantes do Olimpo. A fama é hereditária e se este for o filho de um deus, todos saberão.
Ele herdará um dos dons do pai ou mãe, como Hércules herdou a grande força e resistência. Para esses, as aventuras são mais ousadas. Eles batalham contra monstros épicos, desafiam guerreiros poderosos e se aventuram por dimensões com poucas chances de sobrevivência, como o próprio Erebus.
Em minha opinião, não se deve jogar com deuses. Isso dá muita liberdade aos personagens e não há nenhum desafio à altura dessas criaturas. Apenas se o mestre fizesse uma aventura épica representando aTitanomaquia (que é a guerra ancestral onde os deuses batalharam contra os titãs para disputarem o domínio olímpico).
O importante é que cada um complete a narração de acordo com a própria imaginação!
Entretanto, vale lembrar que aquele que decide tudo o que pode e não acontecer em uma campanha é aquele que se apresenta para mestrá-la, estou aqui apenas dando umas noções básicas sobre o que é compatível (ou não) com o cenário.
Como o cenário físico e os desafios (as criaturas mitológicas) não são nada simples de se vencer, os personagens sempre terão um nível alto. Porém, não tão alto para acabar com qualquer um dos inimigos em uma sessão de múltiplos golpes infernais. Que seja apenas o suficiente para derrotar o que narrador irá propor como aventura.
Eles não costumam ter poderes sobrenaturais, exceto quando os deuses os concedem por seus feitos ou quando herdam isso de seus pais (estaríamos falando dos semi-deuses). Os guerreiros usam armas que variam de gládios até lanças (Este é um spoiler sobre Equipamentos, uma próxima matéria da série) e naturalmente são soldados experientes de suas cidades, que foram criados e treinados desde a mais tenra infância de forma rigorosa.
Mortais, Semi-deuses ou Deuses?
Antes de qualquer coisa, o mestre deve decidir se os jogadores interpretarão Mortais, Semi-Deuses e Deuses. Os mortais são mais indicados para aqueles mestres que querem mostrar aos heróis que eles são apenas mais algum grupo de guerreiros no meio da multidão e sempre haverá alguém mais forte. As aventuras variam de guerras sangrentas pela cidade até a busca de artefatos em lugares perigosos.
Ao se escolher os semi-deuses, o mestre estará dando uma identidade ao personagem. Este pode ser o filho de um deus, um dos integrantes do Olimpo. A fama é hereditária e se este for o filho de um deus, todos saberão.
Ele herdará um dos dons do pai ou mãe, como Hércules herdou a grande força e resistência. Para esses, as aventuras são mais ousadas. Eles batalham contra monstros épicos, desafiam guerreiros poderosos e se aventuram por dimensões com poucas chances de sobrevivência, como o próprio Erebus.
Em minha opinião, não se deve jogar com deuses. Isso dá muita liberdade aos personagens e não há nenhum desafio à altura dessas criaturas. Apenas se o mestre fizesse uma aventura épica representando aTitanomaquia (que é a guerra ancestral onde os deuses batalharam contra os titãs para disputarem o domínio olímpico).
O importante é que cada um complete a narração de acordo com a própria imaginação!
Bem, esses são os primeiros passos para iniciar uma boa campanha ambientada neste rico cenário, mas em breve serão postadas novas dicas para enriquecer o conhecimento sobre o mesmo. Não deixe de acompanhar, e até a próxima!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
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RPG
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comentários
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2 comentários to "Mitologia Grega no RPG"
Seja Bem Vindo
Seja Bem Vindo ao meu novo site, para quem não conhece eu sou Bruno Andrini e pratico a Profissão de Design, tenho apenas 17 anos e estou estudando para me formar daqui a 4 anos. Esse site tem o intuito de divulgar o meu trabalho e mostrar alguns Tutoriais ensinando fazer alguns macetes do mundo artístico.
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Fernando Barbosa says:
Acho que God Of War representou de forma magnifica a mitologia grega \o/
Bruno Andrini says:
God of War falo sobre a mitologia grega. Por isso ficou perfeito neste post. Sem falar que é um jogo muito perfeito. *-*